RACHADINHAS – Justiça determina novo afastamento da vereadora Marli Vale (PSDB)

Em menos de 24 horas, vereadora volta novamente para a geladeira e suplente continua no cargo

Em menos de 24 horas, após ter sido rejeitada a cassação do mandato parlamentar da vereadora Marli Vale do PSDB pela suposta prática de esquema de rachadinhas, a justiça decretou novamente, no fim da tarde desta terça-feira (17/10), o seu afastamento do mandato pelo prazo de mais 90 dias.

Plateia favorável ficou decepcionada

Em reunião extraordinária na segunda-feira (16), os vereadores que compõem a base do governo municipal, José Miguel, Carlos Henrique Kaká, Jane Rosa, Sargento Martins, Dr. André, Ildeu Lopes e Marcinho do Liberdade, de forma orquestrada nos discursos, formaram maioria para rejeição do pedido de cassação da comissão processante, tendo ainda o voto do presidente da casa, César Antônio de Soné.


Na quarta-feira (11/10), véspera de feriado, a 2ª Promotoria de Justiça do Ministério Público da Comarca de Matozinhos, já havia pedido em regime de urgência à justiça, a prorrogação do afastamento cautelar da vereadora Marli Vale (PSDB), sendo atendido nesta terça-feira (17/10), último dia do término do prazo do primeiro afastamento.

O vereador Julhão da Bicicleta (PSDB), suplente da vereadora, continuará cumprindo o mandato na Câmara Municipal pelo menos até o vencimento desse prazo.

Decisão

Na decisão, o Juiz de Direito, Otávio Batista Lomônaco, da 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Matozinhos, escreveu que:

“Compulsando os autos, constato que permanecem inalterados os motivos que ensejaram o deferimento da medida de afastamento da ré Marli Vale do mandato de vereadora, isto porque, a vítima do suposto esquema de “rachadinhas” continua trabalhando na Câmara Municipal, de modo que, o retorno da ré às suas atividades no mesmo local em que a vítima trabalha poderá vir a intimidar esta última, interferindo na apuração dos fatos e na instrução processual”.

O juiz ainda considerou as provas em áudio que foi anexado ao processo: “A corroborar os indícios de prática do ato de improbidade, encontram-se os novos documentos apresentados pelo MP em que constam áudios enviados à vítima pelos requeridos, denotando, a princípio, a ocorrência do esquema de “rachadinhas”.


 

Da redação

DESTAQUES

Veja Mais

VEJA MAIS

Horário e onde assistir ao vivo Volta Redonda x Paysandu, pela Série B

Equipes se enfrentam às 20h30 (de Brasília) de sábado (3), no Raulino de Oliveira Redação…

Homem de 70 anos, com extensa ficha criminal, é preso em BH suspeito de fraude em banco

Um idoso, de 70 anos, integrante de uma quadrilha interestadual especializada em fraudes bancárias, foi…

Tribunal confirma suspensão de privatização da Estrada Velha

Foi confirmado pelo pleno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), em…