Terminou sem acordo uma reunião entre o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e representantes da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), nesta quinta-feira (28). Os trabalhadores defendem que o Governo de Minas pague aos profissionais da educação básica que atuam na rede estadual de ensino cerca de R$ 2 bilhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Os recursos não foram utilizados neste ano e deveriam ser repartidos entre os trabalhadores.
De acordo com a coordenadora-geral do Sind-UTE, Denise Romano, a luta para divisão desses recursos vai ficar para o ano que vem.
“O governo Zema mais uma vez vai negar o rateio dos recursos remanescentes do Fundeb, mas nós conquistamos o reconhecimento da existência de um passivo. Estamos denunciando há muito tempo. O governo deve os recursos do Fundeb que não foram utilizados em sua totalidade nesse período e reconheceu a existência desse passivo. Vamos batalhar, em 2024, para regularização dessa situação. O Governo de Minas deve à educação”, afirmou à Itatiaia.
Pelas contas do Sind-UTE mais de R$ 2 bilhões estão no saldo do Fundeb, montante que poderia ser dividido entre os trabalhadores da educação.
A reportagem fez contato com o Governo de Minas Gerais, expondo os argumentos do Sindi-UTE, e aguarda resposta.