Craque e camisa 10 da Seleção Brasileira, Marta é mais uma estrela do futebol a se despedir e homenagear Zagallo. O ídolo brasileiro morreu nessa sexta-feira (5), aos 92 anos, no Rio de Janeiro.
“Nosso herói se foi… A personificação perfeita das cores verde e amarela na pele. Muito obrigada, por você honrar nosso povo, nosso país, o futebol brasileiro, e principalmente os amantes da bola e da nossa Seleção. Ou melhor, a sua Seleção! Saudades…”, publicou nas redes sociais.
Assim como Zagallo, a Rainha do Futebol também é alagoana. Enquanto o ex-jogador nasceu em Maceió, Marta é natural de Dois Riachos, no Sertão do estado. Ambos foram homenageados com estátuas no museu da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio de Janeiro.
Zagallo mandou recado especial para Marta
Em 2018, temporada que a atleta conquistou sua sexta Bola de Ouro, Zagallo fez questão de gravar um vídeo especial para a camisa 10.
“Marta, ontem eu tive a felicidade ver você recebendo o sexto prêmio. O que não é fácil, não é pra qualquer um. Você pode botar sua banca mesmo. Eu me recordo que tive com você lá em Salvador. Me recordo perfeitamente”, contou.
“É uma satisfação muito grande estar podendo falar um pouco com você, através do vídeo, e esperando que você possa ganhar mais outra vez. Não custa nada. Um beijo”, completou Zagallo.
A morte de Zagallo
Uma das maiores lendas do futebol, Mario Jorge Lobo Zagallo morreu nessa sexta-feira (5), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. A informação da morte de Zagallo foi confirmada por meio de uma nota divulgada em suas redes sociais.
Ex-técnico e jogador, ele participou diretamente de quatro das cinco conquistas de Copa do Mundo da Seleção Brasileira. Em 1958 e 62 como atleta, em 1970 como técnico e em 1994 como coordenador técnico.
Como treinador, Zagallo é o recordista de jogos pela Seleção. Foram 131 partidas em três passagens diferentes (1967-1968; 1970-1974; 1994-1998). Além da equipe principal, ele também foi comandante da Seleção Olímpica (1996). Nos dois cargos, foram 154 jogos com 114 vitórias, 28 empates e 12 derrotas.
O Velho Lobo ainda exerceu uma terceira função na CBF. Ele foi coordenador técnico em dois períodos distintos. Entre 1991 e 1994 e 2003 a 2006, quando o Brasil era treinado por Carlos Alberto Parreira.
No cargo, foram 96 jogos com 53 vitórias, 32 empates e 11 derrotas. Ele foi campeão da Copa do Mundo em 1994, da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005.