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Irã revisa para 84 total de mortos no atentado durante homanegem a Soleimani

O atentado que aconteceu nessa quarta-feira (3) no Irã deixou 84 mortos, segundo um novo balanço revisto pelos serviços de emergência.

“Segundo as últimas estatísticas, 84 pessoas morreram”, anunciou o chefe dos serviços de emergência do país, Jafar Miadfar, nesta quinta-feira (4).

O ataque deixou 284 feridos. Dentre eles, 195 permanecem hospitalizados, disse Miadfar.

Inicialmente, as autoridades iranianas haviam divulgado o número de 95 mortos e 181 feridos no ataque que ocorreu durante a homenagem ao aniversário de morte do general Qassem Soleimani – assassinado em um ataque de drone dos EUA, em 2020.

No entanto, o ministro do Interior do Irã, Ahmad Vahidi, alertou que o número de vítimas ainda pode aumentar, já que alguns dos feridos se encontram em “estado crítico”.

Duas bombas explodiram, em um intervalo de 15 minutos, próximo à mesquita Saheb al Zaman, onde Soleimani está enterrado, na cidade de Kerman, no sul do Irã. O local estava lotado de pessoas.

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, condenou os ataques que resultaram na morte de pelo menos 84 pessoas.

Os autores “deste ato covarde em breve serão identificados e castigados por seu ato odioso”, afirmou Raisi em comunicado.

Por enquanto, ninguém assumiu a autoria do atentado.

Tensões no Oriente Médio

O ataque, cuja autoria não foi reivindicada, aumentou as tensões geopolíticas no Oriente Médio, que enfrenta o conflito armado entre Israel e Hamas desde 7 de outubro de 2023.

Um dia antes do atentado, o número dois do grupo terrorista Hamas, Saleh Al Aruri, foi morto em um ataque de drone em Beirute, capital do Líbano. Ele estava em um escritório do grupo Hezbollah, que faz oposição a Israel e é aliado do Irã.

O ataque foi atribuído a Israel pelas autoridades libanesas, mas o governo de Benjamin Netanyahu não assumiu a autoria.

No entanto, Mark Regev, conselheiro do primeiro-ministro israelense descreveu a explosão como um “ataque cirúrgico”, em entrevista à TV norte-americana MSNBC.

“Quem quer que tenha feito isso, deixa claro que não foi um ataque ao Estado libanês”, disse.

* Com informações da AFP

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