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Irã: explosões matam pelo menos 103 pessoas e deixam 141 feridos

Duas explosões perto de um cemitério no Irã, onde está enterrado o general Qassem Soleimani, resultaram na morte de pelo menos 103 pessoas e deixaram 141 feridas, nesta quarta-feira (3).

As explosões ocorreram durante uma cerimônia em homenagem ao comandante, vítima de um ataque dos Estados Unidos, em 2020.

As explosões ocorreram perto da mesquita Saheb al Zaman, que estava lotada de pessoas homenageando o aniversário da morte de Soleimani.

A televisão estatal iraniana anunciou que a primeira explosão ocorreu a 700 metros do túmulo de Soleimani, e a segunda a um quilômetro de distância, enquanto as pessoas se retiravam do local.

A imprensa local afirma que as duas explosões ocorreram com 10 minutos de diferença.

Imagens divulgadas na internet mostraram a multidão que tentava fugir do local enquanto as forças de segurança isolavam a área.

Autoridades iranianas mencionaram a suspeita de um ataque terrorista, enquanto outros relatos sugerem a possibilidade da explosão de botijões de gás no incidente.

A agência de notícias iraniana Tasnim afirmou que duas bolsas explodiram e os autores detonaram as bombas por controle remoto.

As investigações seguem em andamento.

As bombas explodiram em um momento de tensão no Oriente Médio, um dia após o número dois do Hamas, Saleh al Aruri, aliado do Irã, morrer em um ataque com drone em Beirute, no Líbano.

As autoridades libanesas atribuíram o ataque a Israel.

Quem é Qassem Soleimani?

Soleimani era uma figura proeminente no Irã, chefiando a Força Quds da Guarda Revolucionária – força paramilitar criada após a Revolução Islâmica de 1979.

Dentre as suas funções, está a preservação dos princípios da Revolução Islâmica, sendo uma força de segurança leal ao sistema teocrático iraniano, liderado pelo aiatolá Ali Khamene.

O general Solemani foi morto em um ataque aéreo ordenado pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ataque ocorreu em 3 de janeiro de 2020, no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque.

O Pentágono afirmou que a ação foi uma medida defensiva para impedir futuros ataques contra as forças americanas no Oriente Médio, atribuindo a Soleimani responsabilidades por ataques passados.

A morte de Soleimani aumentou a rivalidade histórica entre os Estados Unidos e o Irã.

*Com informações de AFP e CNN

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