O governo federal quer mudar as regras das pensões por morte, benefícios limitados após a reforma da Previdência, em 2019. Os valores pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deixaram de ser 100% do benefício recebido pelo trabalhador morto, e companheiros e órfãos passaram a ter direito a somente 60% do valor do benefício.
Nesta quarta-feira (3), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, voltou a defender a revisão do benefício.
“[A reforma da Previdência] tem muitas injustiças, principalmente com a mulher. Por exemplo, se eu morrer amanhã, minha mulher vai receber 60% dos meus vencimentos. Não acho justo. Isso depende do Congresso Nacional porque precisa mudar a lei”, disse.
Em novembro, Lupi informou que foi criado um grupo de trabalho no ministério para estudar alterações na Emenda Constitucional 103.
Os pontos em debate devem ser levados ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS). O colegiado é composto por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores.