Ao longo do ano de 2023, mais de 52 mil prisões foram feitas em trabalhos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Nacional de Segurança Pública, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O trabalho das corporações resultou em 15.556 operações realizadas ao longo do ano. Um dos destaque foi a Operação Protetor, que foi realizada nas fronteiras do Brasil com vizinhos sul-americanos e causou um prejuízo estimado de R$ 2,6 bilhões ao crime organizado. Segundo o Ministério da Justiça, o impacto financeiro ao crime representou R$ 120 milhões de rombo evitado aos cofres públicos. Apenas nesta operação, foram mais de 393 toneladas de drogas e 1.626 armas apreendidas.
Menos armas nas ruas
Um dos principais objetivos do governo Lula, na área da segurança, era limitar o acesso às armas – facilitado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro – e tirar de circulação armamentos que estariam com documentos irregulares ou entraram no Brasil de forma ilegal. No primeiro ano de gestão, foram apreendidas 9.935 armas.
Grande parte dessas apreensões foi fruto do trabalho da Operação PAZ, voltada ao combate e prevenção de mortes violentas intencionais (homicídio, feminicídio, latrocínio e morte por intervenção policial), além de tentativa de homicídio. A ação ocorreu no Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas, Amapá e Roraima, estados que concentram mais da metade dos índices das mortes violentas intencionais no país e que têm taxa média de 35 mortes por 100 mil habitantes – a nacional é de 22 mortes por 100 mil habitantes.
O saldo dessa ação foi a prisão de quase seis mil pessoas e a apreensão de 1.419 armas de fogo e 30 toneladas de drogas.