Reitores de universidades federais do estado de Pernambuco se encontraram nessa terça-feira (15) para conversar sobre os desafios orçamentários enfrentados pelas instituições neste ano de 2025.
Os gestores das quatro instituições federais de Pernambuco relataram cortes que foram feitos dentro das universidades e os impactos no ensino e também em pesquisa e extensão.
O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, alegou que o orçamento de 2025 é menor em comparação com o ano de 2024.
Nas redes sociais, pós-reunião, ele escreveu que o valor previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA), sancionada pelo presidente Lula (PT), para a UFPE foi de R$ 178 milhões, mas que o Congresso aprovou apenas R$ 170 milhões, um déficit de R$ 8 milhões.
No ano passado, foram destinados R$ 213 milhões, R$ 43 milhões a mais.
Segundo a Universidade, 24% do dinheiro previsto em orçamento é destinado ao pagamento de bolsas de estudo e custeio dos restaurantes universitários. Os outros 76% seriam para arcar com custos do funcionamento da instituição.
A UFPE alega que nos últimos 11 anos houve um declínio de mais de R$ 40 milhões no orçamento da universidade, o que não teria acompanhado o aumento no número de estudantes.
Além de Alfredo Gomes, da UFPE, estiveram presentes também os reitores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José de Sena, da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), e também da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Telio Nobre Leite.
A Itatiaia procurou o Ministério da Educação, mas, até o momento, não obteve retorno.