A investigação sobre o acidente em que uma Porsche bateu a 250 km/h na avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte está entrando em sua fase final. Um homem de 32 anos, amigo de infância do motorista, morreu no acidente. O condutor, que estava com a CNH cassada há mais de 10 anos, segue preso (relembre o caso no fim da matéria.).
A Polícia Civil oficiou a concessionária responsável pelo veículo a prestar informações sobre o Porsche 911 Carrera, modelo que pode chegar a 100 km/h em 4,2 segundos. Essas informações vão contribuir na finalização dos laudos da perícia. De acordo com a Polícia Civil, o inquérito está em fase conclusiva e, assim que finalizado, será encaminhado à Justiça.
O motorista Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, conhecido como ‘Rodrigo Goiaba’, segue detido no Ceresp Gameleira. A Itatiaia tenta contato com a defesa do suspeito desde o dia 12 de dezembro, sem retorno até o momento. O espaço segue aberto.
Entenda
O acidente ocorreu por volta 1h50 da madrugada. O carro, avaliado em R$800 mil, capotou por diversas vezes e bateu em uma árvore na altura do número 3000. O veículo era pilotado pelo empresário e DJ Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, de 32 anos. Dentro do carro, também estava Cayke Pelegrino Tavares, de 32 anos.
Durante os trabalhos da perícia, foi constatado que o velocímetro do veículo parou na marca dos 250 km/h. As peças do carro ficaram espalhadas nos dois lados da avenida.
Uma garrafa de whisky foi encontrada do lado de fora do carro, mas a polícia não confirma se ela estava ou não dentro do veículo.
Sintomas de embriaguez
O Boletim de Ocorrência (BO) descreve que o motorista apresentava sintomas de embriaguez, como fala desconexa, andar cambaleante, hálito etílico e olhos avermelhados. A suspeita é de que os dois estavam voltando de uma festa.
Conforme o BO, o motorista, também de 32 anos, se recusou a fazer o teste do bafômetro e estava com a CNH cassada. Ele sofreu escoriações no braço. Aos policiais, ele não conseguiu explicar o que ocorreu, mas disse que era perseguido por algumas pessoas. O documento não detalha como seria ocorrido essa suposta perseguição.
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