O São Paulo e a construtora WTorre chegaram a um acordo para reforma do Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, na capital paulista, como informou inicialmente a Folha de São Paulo. O plano da parceria é de aumentar a capacidade do estádio para 85 mil torcedores em dias de jogos. Em eventos, a arena poderá receber até 100 mil pessoas.
O contrato com a WTorre não irá tirar do São Paulo a autonomia para administrar o estádio. O vínculo recente assinado com a produtora LiveNation prevê 20 shows até o fim de 2025. Além da reforma do estádio, a proposta inicial prevê um estacionamento e um anfiteatro no estádio. As melhorias seriam concluídas até 2030.
A empresa tem seis meses de prazo para definir o projeto apresentado e será responsável pela captação de investidores para realização da reforma. Há limitações em relação ao que se pode fazer no clube após o Estádio Cícero Pompeu de Toledo ter sido tombado como patrimônio histórico.
O recorde de público do estádio é de 146 mil pessoas para Corinthians x Ponte Preta, em 1977, quando o estádio não tinha cadeiras. Em 2023, o Morumbi teve média de 44 mil torcedores presentes por jogo. Este é mais um acordo selado pela diretoria do presidente Julio Casares, que também vendeu os “naming rights” do estádio para a Mondelez.
A empresa brasileira do ramo alimentício definiu que o estádio passará a se chamar “MorumBIS” a partir de janeiro de 2024. O acordo fixo renderá ao São Paulo cerca de R$ 25 milhões anuais, com adicionais por cumprimento de metas a cada temporada.