São Paulo – O adolescente Arthur Sampaio Flores, de 14 anos, que passou cinco dias internado após ficar preso na escada dentro da piscina, morreu na quarta-feira (3/1) em decorrência de complicações da parada cardiorrespiratória que sofreu no
O caso aconteceu em um condomínio de luxo na Mooca, na zona leste da capital paulista, onde o jovem morava. A indicação da causa da morte foi informada pela médica do hospital, em que o adolescente ficou internado, e consta no boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles.
O jovem se afogou no dia 29 de dezembro de 2023, mas chegou a ser socorrido com vida. Na ocasião, ele tentou passar nadando pelos degraus da escada da piscina e acabou ficando preso embaixo d’água.
Com base nas informações do hospital, o documento diz que Arthur teria morrido em decorrência de “edema cerebral” e “encefalopatia anóxica”, provocadas por uma parada cardiorrespiratória.
Segundo profissionais de saúde ouvidos pela reportagem, isso significa que, por falta de oxigênio, o adolescente sofreu uma inflamação no cérebro (edema) que desencadeou uma hipertensão no crânio, provocando sua morte dias depois.
Investigação
A Polícia Civil registrou o caso como “morte suspeita”. Essa natureza criminal é usada quando o delegado ainda não tem elementos suficientes para concluir se foi um acidente ou se alguém deve ser criminalmente responsabilizado.
Na hora do afogamento, o jovem estava com a mãe, que havia acabado de sair da piscina. Ela quem prestou os primeiros socorros e chamou a ambulância que o levou para o Hospital Villa-Lobos, no mesmo bairro.
Segundo os pais do adolescente, o afogamento foi registrado por câmeras de segurança do condomínio.
O incidente aconteceu no Grand Boulevard Parque da Mooca. O condomínio tem apartamentos anunciados por R$ 3,4 milhões.
Os investigadores solicitaram exame necroscópico para confirmar a causa da morte indicada pela médica.