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Jogo do Palmeiras tem novo caso de racismo em torneio da Conmebol; relembre outros

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) definiu, em 2023, uma política de “tolerância zero” para casos de racismo. Em 2025, reforçou que o combate ao preconceito e a discriminação era um dos pilares da instuição. Desde o ano da fala sobre punições severas, pelo menos 16 casos foram observados com a aplicação de multas ou estádio parcialmente fechados.

No entanto, logo na primeira rodada dos jogos em 2025 um novo caso de racismo foi registrado. Na noite desta quinta-feira (3), no Estádio Nacional do Peru, em Lima, um torcedor do Sporting Cristal, time da casa, imitou um macaco na direção dos palmeirenses presentes na arquibancada. O caso aconteceu após a vitória alviverde por 3 a 2, pelo Grupo H do torneio.

“É desgastante que, semana após semana, tenhamos de nos manifestar em razão de atos racistas praticados em jogos de futebol”, disse o Palmeiras em nota.

Em 2025, é a segunda vez que o Palmeiras sofre com racismo em competições sul-americanas. Em março, um torcedor do Cerro Porteño imitou um macaco na direção de jogadores do Verdão durante jogo da Copa Libertadores Sub-20.

O atacante Luighi deu entrevista cobrando uma postura enérgica da Conmebol e foi às lágrimas. O clube paraguaio foi punido com multa e foi proibido de ter torcedores em jogos da Libertadores Sub-20.

Foi o segundo caso da semana. Na noite da quarta-feira (2), um torcedor do Talleres-ARG foi flagrado imitando um macaco na direção de torcedores do São Paulo. A Conmebol abriu uma investigação sobre a denúncia.

2024

Em 2024, o San Lorenzo foi punido pela Conmebol com multas em duas oportunidades por gestos racistas em jogos contra times brasileiros. Os argentinos fizeram gesto imitando macacos em jogos diante do Palmeiras e do Atlético.

2023

O ano registrou o maior número de casos desde o anúncio de ‘tolerância zero’ por parte da Conmebol. No total, 12 casos em jogos das competições sul-americanas.

O Atlético foi alvo duas vezes de preconceito em jogos na Libertadores. Diante do Carabobo, na Venezuela, e contra o Libertad, no Paraguai, torcedores locais chamaram os brasileiros de macaco. Os casos foram punidos com multa.

Também foram registrados atos preconceituosos nos jogos de Internacional (contra o Uruguai, na fase de grupos da Libertadores), Flamengo (contra o Racing na mesma fase), Santos (contra o Audax Italiano, pela Sul-Americana) e Santa Fe-COL (contra o Gimnasia, em La Plata, pela Sula).

Torcedores do San Lorenzo foram presos por praticarem ato racista em jogo das oitavas de final da Sul-Americana contra o São Paulo. A Conmebol não anunciou punições.

O Newell’s Old Boys foi punido por atos racistas dos torcedores em jogos contra o Corinthians e Santos.

Também na Argentina, torcedores do River imitaram macaco na direção do ônibus do Fluminense.

O clube argentino foi punido com multa e teve um dos setores do estádio fechado. Na partida com o setor fechado, um torcedor do River mostrou um celular com a mensagem “macacaos em uma jaula” para a torcida do Internacional.

O jogo entre Corinthians e Universitario, do Peru, também ficou marcado por um gesto criminoso. Sebastian Avellino Vargas, então preparador físico da equipe peruana, foi preso após denúncia do Ministério Público de São Paulo.

O profissional foi preso por praticar atos racistas e foi condenado com pena de dois anos de reclusão. A punição foi substituída por pagamento a uma instituição social. A Conmebol suspendeu o condenado por dez jogos.

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