Governadores do Sul e do Sudeste, exceto Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, não confirmaram presença no “Ato Democracia Inabalada”, na segunda-feira (8), às 15h, no Congresso Nacional. O prazo para confirmação era a última sexta-feira (5). Nessas duas regiões, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu o presidente Lula no segundo turno das eleições. O governador Romeu Zema (Novo) está entre os que, a princípio, não irão. Para aliados de Lula, apesar das justificativas, as ausências são um “boicote”.
Deputados e senadores bolsonaristas, convidados para o evento, também não comparecerão e fizeram, inclusive, uma carta criticando a solenidade. Em outro documento, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, chamou o ato de “Festa do Nada”. Segundo a oposição, trata-se de um evento ideológico.
A cerimônia, idealizada pelo presidente Lula, é assinada também pelos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, e pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os presidentes do STF e do Tribunal Superior Eleitoral estão interrompendo o recesso judiciário para participarem da cerimônia e Rodrigo Pacheco alterou uma viagem que faria em família para estar no Brasil na próxima segunda-feira (8).
Até o momento, pelo menos 10 governadores, aliados do governo, principalmentente do Norte e Nordeste, confirmaram presença. Os ministros e parlamentares da base comparecerão em peso. O objetivo do evento, é mostrar que que mesmo após os aqtaques do 8 de janeiro, no ano passado, a democracia brasileira permanece viva e forte.