Nos últimos dias como presidente do Náutico, Diógenes Braga afirmou que vai entregar ao próximo mandatário um clube melhor do que encontrou. Apesar do rebaixamento à Série C, o representante máximo do executivo alvirrubro destacou pontos positivos da sua gestão que ficarão como legado para os próximos administradores do clube.
Em entrevista à Itatiaia para um balanço da gestão, além de apontar o maior legado e a maior frustração no seu período como presidente do Náutico, Braga apontou também progressos que deixará para Bruno Becker, novo presidente..
“O Náutico vem, ao longo dos anos, em um processo de evolução. De avanço. E na minha gestão não foi diferente. Avançamos em vários pontos: Recuperação Judicial, reforma do Centro de Treinamento, melhores condições para a base, o estádio dos Aflitos em melhor situação que em anos anteriores, a volta do selo de Clube Formador, venda de atletas”, enumerou Braga
Questionado sobre o elogiado processo de transição para o advogado Bruno Becker, eleito pela oposição para ser o próximo presidente do clube, Diógenes destacou a maturidade do clube como instituição nesse período de troca de comando.
“O Náutico está, sim, melhor que antes. Avançamos. Quem chegar agora encontrará um clube melhor do que encontrei. E desde quando assumi foi pensando sempre no clube em primeiro lugar. E é o que continuo fazendo: pensando no Náutico em primeiro lugar. Isso acontece independentemente de quem ganhasse a eleição. Sempre fui muito transparente em tudo e nessa transição não estou fazendo nada diferente do que sempre fiz. Quem me conhece sabe”, afirmou.
“Um novo ciclo se inicia na minha vida”
Por fim, ao ser perguntado se voltaria ao clube futuramente, Diógenes Braga afirmou que o pensamento agora é de voltar a ser um torcedor do clube. “Tenho dedicado tempo e energia ao Náutico não é de hoje. Participei da comissão da Volta aos Aflitos enquanto conselheiro. Fui participei de duas gestões como vice-presidente e agora como presidente. Minha contribuição vem sendo dada desde lá traz”, respondeu.
“Sei que deixei um legado ao Náutico. Errei em vários momentos, mas também a gestão teve acerto. O bicampeonato pernambucano foi algo que não.pode ser esquecido. O momento pedia oxigenação e é isso que está acontecendo. As novas ideias que estão chegando juntamente com todo o processo de avanço que o clube viveu nos últimos anos serão muito benéficas ao Náutico para que novas conquistas venham. Nesse momento quero voltar para a arquibancada. Ir com minha família aos jogos e torcer para que o clube vença e cresça como sempre o fiz. Um novo ciclo se inicia na minha vida”, pontuou.
Diógenes chegou à presidência do Náutico após um período de quatro anos como vice-presidente de futebol, entre 2018 e 2021, período em que o clube foi gerido por Edno Melo. Nos dois últimos anos, acumulou o cargo com a vice-presidência do executivo, antes de ser eleito com 76%, a votação mais expressiva da história alvirrubra.
